sexta-feira, agosto 11, 2017

 

Paixão não se apaga com a dor


Abaixo apresento trechos deste livro [1] do autor Américo Simões.

Cães não só têm o poder de perceber quem anda com a aura carregada como podem ver os espíritos dos desencarnados. E afastam-se de todo espírito obsessor.

A esperança não é tão forte quanto a fé. A esperança é a fé entrelaçada à dúvida. Mantenha a fé. Ande, respire, durma e acorde com fé.

Quem ama não mata. Quem mata quem ama só faz por egoísmo, frustração, ego ferido, orgulho ferido, ódio, raiva, todos os sentimentos, enfim, que são opostos ao amor. Quem mata não o faz, nem nunca o fará, por amor.

Amar também é perdoar. É mais do que isso, amar é saber ponderar. É ainda mais do que isso, amar é libertar quem se ama para ser feliz como almeja sua alma. É ainda bem mais do que isso, amar é aceitar que não é preciso ser amado reciprocamente para amar.

Amar é amar simplesmente, sem querer nada em troca. É amar aceitando as limitações do outro. De todos que amamos. É um exercício diário. Necessário para a evolução. O amor não faz mal. O apego sim. A falta de compreensão sim, mas o amor não.

Por mais que você se deixe dominar pelo mal, o bem sempre vence o mal um dia.

Nunca é tarde para se reparar o  mal que se fez aos outros. Nunca é tarde para esclarecer mal-entendidos, desfazer atritos e, o mais importante, perdoar. Amar é perdoar.

Muitos vão se matando aos poucos, diariamente, e o que é pior, no íntimo, sabem o que estão fazendo contra si e, mesmo assim, continuam a se comportar dessa maneira.

O gesto de pedir perdão é apenas o primeiro passo rumo à redenção de seus pecados. O perdão, para ser perdão de verdade, tem de ser vivido, na prática, por meio de atitudes que revelem que ele brota mesmo da alma. Em outras palavras, o perdão se revela por meio de atitudes que diferem das que você tomou anteriormente.

De nada vale ficar se condenando, sentindo-se ofendido e maldizendo a sua pessoa indefinidamente pelo que fez de errado ao longo da vida, o que vale mesmo é tomar atitudes, nutrir-se com o que pode purificar o seu interior, sua essência, sua alma. Em outras palavras, de nada vale ficar reclamando que a água do recipiente está suja, a reclamação não muda nada, a atitude positiva, sim.

Quantos e quantos não têm paixão por seu trabalho, pelo dinheiro, por posses materiais, por status, por pessoas, por um ou mais ideais e quando há um abalo, um rompimento nessa espécie de paixão, a pessoa se revolta a ponto de se ferir, afetar sua saúde - o que é o mesmo que apagar a paixão com a dor. A paixão não se apaga com a dor.

Referência:
[1] Américo Simões Garrido Filho, Paixão não se apaga com a dor, Barbara Editora, São Paulo, 2010.

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