terça-feira, outubro 30, 2012

 

Oscar Quiroga - 1767

Lua Cheia e Vazia


Uma combinação como a de hoje, de Lua Cheia e Vazia ao mesmo tempo, é oportunidade de observar quanto nossa humanidade faz a dança da barata tonta ao tentar continuar dentro do que chama de normalidade, que se reduz à produção e objetividade. Acontece que essas condições representam apenas um terço da realidade que todos devemos processar. Restam a subjetividade e a vaga noção de transcendência que, sem lhes prestar a devida atenção, reduz nossa realidade a um terço dela. Em momentos como hoje, em que os outros dois terços emergem com maior força, a humanidade que não se treina cotidianamente para lhes prestar a devida atenção e reverência dança no ritmo da barata tonta e, para equilibrar o ridículo, manifesta agressividade inusitada, como se a violência fosse ocultar o medo que sente.

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