terça-feira, junho 26, 2007

 

O Prazer Vital e Mortal


É com o prazer que geramos e mantemos o nosso corpo físico. É, também, com o prazer que conseguimos matar o nosso corpo físico. Um casal de namorados, que se amam, sente muito prazer em ficarem juntos. O amor e o prazer estão intimamente relacionados. Existem duas qualidades que podemos associar ao Prazer: quantidade e qualidade.

Quanto à qualidade, o prazer pode ser natural e saudável ou artificial e prejudicial. Todos os prazeres que obtemos pelo contato/sintonia com os elementos da Natureza possuem um caráter salutar, se usados de forma adequada. Todos os prazeres que usufruimos do contato com substâncias mortas, geradas artificialmente pelo homem, nos são prejudiciais ao organismo (pois "Da morte só vem morte"). Inspirar cocaína (substância morta) pode nos dar prazer, mas nos prejudica o corpo. Comer comida cozida (substância morta) rotineiramente pode nos dar prazer, mas acaba nos levando para o cemitério.

Quanto à quantidade, todos nós sabemos que qualquer excesso nos é prejudicial. O prazer não foge a esta regra. É especificamente neste ponto que toda a humanidade erra. Visando maximizar os vários prazeres, comete-se inúmeros excessos prejudiciais ao nosso corpo físico. O excesso mais praticado pelos seres humanos refere-se à quantidade de alimentos ingeridos. Literalmente, cavamos nossos túmulos com a boca!

Vocês já observaram a grossura da perna de um passarinho, quando comparada com a dimensão de seu corpo? E de um ganso? E de um gato ou cachorro? E de um chimpanzé? Já notaram a grossura da coxa de uma mulher, quando ela é considerada "gostosa" pela sociedade masculina? Deu para notar o excesso (de substâncias estranhas) que ocorre no caso humano, quando comparado com todos os animais livres? O excesso, no caso humano, é devido à ingestão excessiva de comida (um pecado mortal - gula, que nos leva certamente à cova). Se dermos credibilidade aos inúmeros relatos, os seres humanos intraterrenos e extraterrestres possuem uma silhueta bastante fina, incluindo suas pernas. Como vimos em postagem anterior [Cidades Intraterrestres], os intras, quando ainda se alimentam, comem muito pouco, de tal forma que não precisam expelir substâncias (sólidas -fezes-, líquidas -urina- e gasosas -gases intestinais) para fora de seus corpos. Se ainda expelimos essas substâncias é porque estamos ingerindo substâncias em excesso.

Jesus Cristo, no livro O Evangelho Essênio da Paz [1], nos dá a quantidade de alimentos que um ser humano, em seu estágio atual de evolução, deveria ingerir por dia: "Que o peso da vossa comida diária não seja menor que uma mina [2], mas zelai para que não seja maior do que duas minas, para que os Anjos do Senhor vos sirvam sempre e jamais caiais sob o jugo de Satanás e de suas doenças. Não perturbeis o trabalho dos Anjos no vosso corpo comendo com muita freqüência. Pois em verdade vos digo, quem come mais do que duas vezes por dia faz, em si mesmo, o trabalho de Satanás. E os Anjos de Deus lhe deixam o corpo, e não tarda o instante em que Satanás tomará posse dele. Comei apenas quando o sol está no ponto mais alto dos céus e, novamente, depois que ele se põe. E nunca vereis moléstia de espécie alguma, pois esse proceder encontra graça aos olhos do Senhor. E se quiserdes que os Anjos de Deus se comprazam em vosso corpo, e Satanás vos evite de longe, sentai-vos apenas uma vez por dia à mesa de Deus. E vossos dias serão longos sobre a terra, pois isto é agradável aos olhos do Senhor. Comei sempre quando a mesa de Deus vos for servida, e sempre comei aquilo que encontrardes sobre a mesa de Deus. Pois em verdade vos digo, Deus sabe muito bem o que o vosso corpo precisa e quando ele precisa".

Jesus dá "dicas" de como implementar as suas recomendações acima [1]: "Portanto, coma sempre da mesa de Deus: as frutas das árvores, os grãos e as relvas do campo, o leite dos animais e o mel das abelhas. Pois tudo o mais é de Satanás e, pelo caminho dos pecados e das doenças, leva à morte. Mas os alimentos que comeis da mesa abundante de Deus, dão força e juventude ao vosso corpo, e nunca vereis moléstia alguma. Pois a mesa de Deus alimentou Matusalém antigamente, e em verdade vos digo, se viverdes como ele viveu, o Deus dos vivos vos dará também uma vida longa sobre a terra, como deu a Matusalém... Comei todas as coisas exatamente como elas se encontram à mesa da Mãe Terrena. Não cozinheis nem mistureis todas as coisas umas com as outras, para que as vossas víceras não fiquem como brejos fumarentos... Contentai-vos com apenas duas ou três espécies de comida (em uma dada refeição). E não desejeis devorar todas as coisas que estão em derredor de vós. Pois em verdade vos digo, se misturardes toda a sorte de comida em vosso corpo, cessará a paz do seu corpo e uma guerra sem fim rugirá em vosso interior... E, quando comerdes, nunca comais plenamente (até se sentir cheio)."

Os excessos com todos os outros prazeres/gozos (naturais ou artificiais), como o sexo, por exemplo, irão nos abreviar (e atormentar) a vida neste nosso corpo físico, que nos foi doado de presente por Deus.

Referências:
[1] Edmond Bordeaux Szekely, O Evangelho Essênio da Paz, Editora Pensamento.
[2] Da Wikipedia: 1 mina = 50 shekels, 1 shekel = 8,5 gramas, portanto:
1 mina = 425 gramas, 2 minas = 850 gramas.

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