quinta-feira, dezembro 14, 2006

 

A História da Lemúria - 7

[Continuação - Parte 7]

Shambala, a Pequena, é habitada pela civilização Hiperbórea, que deixou a superfície do planeta há bem mais de 40.000 anos. [De acordo com Helena P. Blavatsky, na sua obra A Doutrina Secreta, os Hiperbóreos pertencem à Segunda Raça Raiz, criada para este planeta, andrógina, ainda etérea, vivendo "...num país que se estendia para além de Bóreas, o Deus de coração gelado..., que gostava de dormir pesadamente sobre a cordilheira dos Montes Rifeus. Era um continente real..., que não conhecia o Inverno naqueles tempos primitivos..."]. Os Hiperbóreos estavam, naquele tempo, como responsáveis pela tomada de decisões na rede de Agartha, que consiste, atualmente, de cerca de 120 Cidades de Luz subterrâneas, a maioria das quais habitadas por Hiperbóreos. Quatro das cidades desta rede são habitadas por Lemurianos e algumas outras por Atlantes.

Assim, com o objetivo de obterem permissão para construir uma cidade, e tornar-se parte da rede subterrânea de Agartha, os Lemurianos tiveram de provar a muitos organismos, como a Confederação Galática dos Planetas, que haviam aprendido a sua lição, a partir dos anos de guerra e agressão. Tiveram de provar que tinham aprendido suas lições de Paz para serem aceitos de novo como membros da Confederação.

Quando a autorização foi concedida para construírem a sua cidade, foi entendido que esta área sobreviveria aos cataclismos previstos. Existia já uma enorme caverna abobadada dentro do Monte Shasta. Os Lemurianos construíram a sua cidade, denominada Telos, que era também o nome de toda esta área, na época. Telos inclui também as terras a norte do Monte Shasta, ao longo da Costa Oeste, até a Colúmbia Britânica. Telos significa comunicação com o Espírito, comunhão com o Espírito e entendimento com o Espírito.

Telos foi construída com o propósito de albergar aproximadamente 200.000 pessoas. No entanto, quando o continente da Lemúria foi destruído, o que aconteceu um pouco antes do previsto, muitas pessoas não conseguiram chegar à cidade de Telos a tempo de se salvarem e, quando o cataclismo ocorreu, apenas 25.000 pessoas chegaram ao interior da montanha e foram salvas. Este número era o que restava da cultura lemuriana nesta altura. Os registros tinham sido previamente removidos da Lemúria para Telos.

É sabido que a amada mãe-pátria desapareceu numa noite. O continente afundou tão silenciosamente que a maioria das pessoas estava totalmente inconsciente em relação ao que se estava a passar. Durante a ocorrência praticamente todos dormiam. Não foram manifestadas condições meteorológicas inusitadas naquela noite.

Vários sacerdotes e sacerdotizas permaneceram na Lemúria como voluntários para desaparecerem com a terra e o seu povo, prestando apoio com a sua radiação, espalhando conforto e coragem. Na verdade, essa ajuda foi oferecida para contrapor o medo que acompanha sempre as atividades cataclísmicas. Estes afetuosos benfeitores, pela radiação do seu sacrifício, rodearam, literalmente, as auras das pessoas num manto de paz, permitindo assim a criação de um veículo de libertação do medo, de modo a que os corpos etéreos daqueles fluxos de vida não fossem tão severamente marcados. Ou seja: salvaram essas pessoas de, numa futura encarnação, terem de experimentar conseqüências mais trágicas.

Lorde Himalaya, em 1959, disse: "Muitos membros da classe sacerdotal colocaram-se em pequenos grupos estratégicos, em vários locais, e rezaram e cantaram à medida que afundavam sob as águas (cantavam a melodia conhecida hoje como Auld Lang Syne). A idéia de suporte desta ação era a de que todas as experiências horríveis deixam uma cicatriz e um trauma no corpo etéreo e na memória celular das pessoas, que leva várias vidas encarnadas para curar".

[continua]

Comments: Postar um comentário

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?